No ano passado decidi permanecer sozinho na Índia, quando o grupo retornou. Eu sabia que seria uma viagem bem diferente daquelas que estou acostumado a fazer. Podendo acordar todos os dias às 4 ou 5 da manhã como gosto de fazer quando estou só pelo país e assim cumprir meu dinacharya e sadhana, aproveitar as primeiras cerimônias nos templos ou práticas de Yoga nos ashrams e me manter distante das compras por uma boa parte da viagem.
O meu amor pela Índia aumentava nessa viagem. Cruzei todo o Rajasthan e segui depois para Rishikesh, Dehradun e Devprayag onde pude praticar Yoga nos ashrams em regime intensivo e me tratar de uma lombalgia no centro de Ayurveda do doutor Munnilal Maurya.
Foram muitas aventuras, a Índia não é fácil mesmo para quem voltava pela quarta vez ao país como eu.
Estou finalizando um livro que recolhe uma série de histórias vividas na Índia, das mais profundas e tocantes às mais estapafúrdias. Estou finalizando enquanto preencho suas páginas com a coleção de momentos vividos no país há 2 meses atrás e não vejo a hora de concluí-lo.
Ainda existe um lugar dentro de mim onde fico sozinho e em absoluto silêncio enquanto contemplo o sol se pondo sobre a cidade azul...
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